*Sindipetro afirma em coletiva que cinco trabalhadores continuam internados*
*Em coletiva à Imprensa, na tarde desta segunda-feira (28), em Campos, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro) divulgou que cinco trabalhadores vítimas de uma explosão na Plataforma PCH-1, na Bacia de Campos, no dia 21 de abril de 2025, continuam internados em um hospital particular de Macaé*
Entre eles, um trabalhador que estava da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deixou a unidade e se recupera no quarto. Ele teve queimaduras de terceiro grau. "Três dos internados têm previsão de alta ainda para esta semana e dois devem continuar por mais tempo", informou o coordenador geral do Sindipetro, Sérgio Borges
Segundo Borges, dois diretores do sindicato compõem a Comissão de Análise de Investigação sobre as causas da explosão, encabeçada pela Petrobras. "Estamos participando de reuniões, analisando documentos, vendo imagens, analisando dados de computadores e eles vão embarcar na quarta-feira para ver a condição da plataforma de perto", explicou.
A PCH-1 está interditada desde o dia da explosão, quando 34 trabalhadores saíram feridos - de acordo com o Sindicato - e 17 ficaram internados. "Nós pedimos para que todos os trabalhadores desembarcassem e fossem avaliados por médicos e psicólogos porque sabemos que existe o estresse pós-traumático. Não há previsão de quando voltem a embarcar", falou.
Os trabalhadores são moradores nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais. Foi o primeiro acidente que eles teriam se envolvidos, segundo dados do Sindicato.
Apesar da interdição, 59 homens trabalham na plataforma, que tem capacidade para 177 pessoas. Eles atuam após o acidente para recuperar a comunicação e outros danos sofridos.
*Suspeitas*
A suspeita da causa do acidente é que uma tubulação se rompeu provocando vazamento de gás e o incêndio. As válvulas foram fechadas para evitar novos acidente, segundo o sindicato, os danos ainda não foram reparados. O Sindicato destaca a possibilidade de sucateamento da plataforma de produção de petróleo e gás que tinha sido vendida pela Petrobras para uma empresa particular. O valor e os dados do contrato de compra e venda são sigilosos.
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