_*RIO DAS OSTRAS RJ*__*Rio das Ostras ultrapassa 80% de ocupação dos leitos destinados a pacientes com Covid-19*__*Cidade possui apenas 11 leitos de UTI, sendo cinco na rede pública e seis na privada*_Município não pretende adotar medidas mais rígidas mesmo com a saúde em colapso.Um levantamento feito pelo Jornal O DIA, através do Painel Coronavírus da secretaria de Saúde do Estado do Rio, mostra o colapso na saúde em relação aos casos de Covid-19, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos. A ocupação nas unidades de terapia intensivas, somando as redes pública e privada está em 82%, segundo dados do governo do estado.Vale ressaltar que Rio das Ostras possui apenas 11 leitos de UTI, sendo cinco na rede pública e seis na privada. Já a ocupação dos únicos 20 leitos de enfermaria para Covid-19 no município, está em 42%. A falta de leitos faz com que moradores de Rio das Ostras que contraem a doença, procurem socorro em unidades de saúde de municípios vizinhos, como Macaé.A situação já fez com que, em março deste ano, o governo da Capital do Petróleo instalasse barreiras sanitárias em todos os acessos ao município para evitar um estrangulamento do sistema de saúde por pacientes de outras regiões. Na época, o Centro de Triagem do Paciente com Coronavírus (CTC) de Macaé, informou que nos meses de janeiro e fevereiro, ao todo 46% dos pacientes atendidos na cidade era formada de moradores de municípios do entorno. E deste total, 36% eram de pessoas oriundas de Rio das Ostras.Muitas mortes pela Covid-19 poderiam ter sido evitadas em Rio das Ostras, não só por falta de estrutura na Saúde, como também por erros graves de diagnósticos, o que agrava a situação de quem contrai o novo coronavírus e não recebe o tratamento adequado. Este foi o caso do subtenente Marcus Vinícius, que era lotado na P5, seção de Comunicação e Relações Públicas do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), em Macaé.O militar faleceu no dia 13 de abril deste ano, vítima doença. Na época, o subtenente sentiu os sintomas da Covid-19, procurou uma unidade de saúde pública do município, mas foi diagnosticado com Chikungunya e orientado a se tratar em casa. Dias depois, Marcus Vinícius voltou ao hospital de campanha de Rio das Ostras, já sentindo falta de ar, quando finalmente recebeu o diagnóstico de Covid.Por falta de leitos de UTI em Rio das Ostras, o policial conseguiu ser transferido, já em estado grave, para o Hospital Público Municipal (HPM), em Macaé, onde foi intubado no dia 29 de março, mas faleceu depois de 15 dias internado. Apesar da precariedade na Saúde, a cidade afirma que está na Bandeira Amarela, que significa baixo risco de contaminação pela doença.O município negou, recentemente, ter identificados casos da variante Delta, que já circula em diversas cidades da Região dos Lagos. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura, Rio das Ostras registrou, até está quarta-feira (25), 13.078 casos de Covid-19. Desde o início da pandemia, 479 pessoas morreram em decorrência da doença no município._*Jornal O Dia*_

_*RIO DAS OSTRAS RJ*_

_*Rio das Ostras ultrapassa 80% de ocupação dos leitos destinados a pacientes com Covid-19*_
_*Cidade possui apenas 11 leitos de UTI, sendo cinco na rede pública e seis na privada*_

Município não pretende adotar medidas mais rígidas mesmo com a saúde em colapso.

Um levantamento feito pelo Jornal O DIA, através do Painel Coronavírus da secretaria de Saúde do Estado do Rio, mostra o colapso na saúde em relação aos casos de Covid-19, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos. 

A ocupação nas unidades de terapia intensivas, somando as redes pública e privada está em 82%, segundo dados do governo do estado.
Vale ressaltar que Rio das Ostras possui apenas 11 leitos de UTI, sendo cinco na rede pública e seis na privada. Já a ocupação dos únicos 20 leitos de enfermaria para Covid-19 no município, está em 42%. A falta de leitos faz com que moradores de Rio das Ostras que contraem a doença, procurem socorro em unidades de saúde de municípios vizinhos, como Macaé.


A situação já fez com que, em março deste ano, o governo da Capital do Petróleo instalasse barreiras sanitárias em todos os acessos ao município para evitar um estrangulamento do sistema de saúde por pacientes de outras regiões. Na época, o Centro de Triagem do Paciente com Coronavírus (CTC) de Macaé, informou que nos meses de janeiro e fevereiro, ao todo 46% dos pacientes atendidos na cidade era formada de moradores de municípios do entorno. E deste total, 36% eram de pessoas oriundas de Rio das Ostras.


Muitas mortes pela Covid-19 poderiam ter sido evitadas em Rio das Ostras, não só por falta de estrutura na Saúde, como também por erros graves de diagnósticos, o que agrava a situação de quem contrai o novo coronavírus e não recebe o tratamento adequado. Este foi o caso do subtenente Marcus Vinícius, que era lotado na P5, seção de Comunicação e Relações Públicas do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), em Macaé.

O militar faleceu no dia 13 de abril deste ano, vítima doença. Na época, o subtenente sentiu os sintomas da Covid-19, procurou uma unidade de saúde pública do município, mas foi diagnosticado com Chikungunya e orientado a se tratar em casa. Dias depois, Marcus Vinícius voltou ao hospital de campanha de Rio das Ostras, já sentindo falta de ar, quando finalmente recebeu o diagnóstico de Covid.

Por falta de leitos de UTI em Rio das Ostras, o policial conseguiu ser transferido, já em estado grave, para o Hospital Público Municipal (HPM), em Macaé, onde foi intubado no dia 29 de março, mas faleceu depois de 15 dias internado. Apesar da precariedade na Saúde, a cidade afirma que está na Bandeira Amarela, que significa baixo risco de contaminação pela doença.

O município negou, recentemente, ter identificados casos da variante Delta, que já circula em diversas cidades da Região dos Lagos. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura, Rio das Ostras registrou, até está quarta-feira (25), 13.078 casos de Covid-19. Desde o início da pandemia, 479 pessoas morreram em decorrência da doença no município.

_*Jornal O Dia*_

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