CRIANÇA DE 6 ANOS É INTERNADA COM SINAIS DE ESPANCAMENTO, MAE E MADRASTA SÃO SUSPEITAS.Uma criança de 6 anos com sinais de espancamento deu entrada em estado grave, no início da tarde desta segunda-feira, no Hospital municipal São Francisco de Assis, em Porto Real, no Sul Fluminense. Horas depois, a mãe e a madrasta da menina, com quem a mulher mantém um relacionamento, foram localizadas em casa pelo 37º BPM (Resende) e encaminhadas à 100ª DP (Porto Real), onde o caso foi registrado. Segundo a Polícia Militar, as duas são "suspeitas das agressões".A vítima chegou à unidade de saúde em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O socorro foi chamado pela sogra da mãe da criança, que divide residência com o casal no bairro Jardim das Acácias. A região é apontada pelas autoridades como a mais perigosa de Porto Real na atualidade.Ao dar entrada no hospital, a criança precisou ser intubada de imediato, em virtude do quadro delicado. A expectativa é que ela seja transferida para uma unidade de saúde na cidade vizinha de Resende assim que a situação clínica for estabilizada.O estado da vítima chamou a atenção de uma guarnição da Guarda Municipal de Porto Real que se encontrava baseada no hospital, e o 37º BPM foi acionado.A mulher que acionou o Samu comunicou à polícia que a menina vinha sofrendo agressões em sequência dentro de casa desde a última sexta-feira. Na 100ª DP, tanto a mãe da menina, de 28 anos, quanto a sogra dela apontaram a madrasta da criança como a responsável pelo espancamento. A violência teria começado porque a menina bebeu um copo de leite sem pedir autorização.Além disso, segundo o relato das duas mulheres à polícia, a madrasta, de 25 anos, externava ciúmes constantes da relação entre mãe e filha, que foram morar na residência há cerca de um ano, quando o namoro teve início. Em um dos momentos de violência contra a criança ao longo do último fim de semana, ainda conforme os depoimentos prestados na delegacia, a suposta agressora dobrou um fio de televisão várias vezes e desferiu diversos golpes na enteada.O delegado Marcelo Nunes Ribeiro, titular da 100ª DP, informou que pretende autuar a mulher pelo crime de tortura, que tem pena de 2 a 8 anos de prisão, podendo ser agravada em caso de lesões graves permanentes à vítima, por exemplo. Ela já tem passagens na polícia por lesão corporal, em um episódio no qual agrediu a própria mãe - a mesma que, agora, depôs contra ela no caso da violência contra a criança.Outras testemunhas do ocorrido, assim como a suposta autora das agressões, ainda estão sendo ouvidas na delegacia. Não está descartada a hipótese, a depender das investigações, de que as duas mulheres adultas que também moravam na residência venham a responder criminalmente por omissão.Fonte:Jornal Extra
CRIANÇA DE 6 ANOS É INTERNADA COM SINAIS DE ESPANCAMENTO, MAE E MADRASTA SÃO SUSPEITAS.
Uma criança de 6 anos com sinais de espancamento deu entrada em estado grave, no início da tarde desta segunda-feira, no Hospital municipal São Francisco de Assis, em Porto Real, no Sul Fluminense. Horas depois, a mãe e a madrasta da menina, com quem a mulher mantém um relacionamento, foram localizadas em casa pelo 37º BPM (Resende) e encaminhadas à 100ª DP (Porto Real), onde o caso foi registrado. Segundo a Polícia Militar, as duas são "suspeitas das agressões".
A vítima chegou à unidade de saúde em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O socorro foi chamado pela sogra da mãe da criança, que divide residência com o casal no bairro Jardim das Acácias. A região é apontada pelas autoridades como a mais perigosa de Porto Real na atualidade.
Ao dar entrada no hospital, a criança precisou ser intubada de imediato, em virtude do quadro delicado. A expectativa é que ela seja transferida para uma unidade de saúde na cidade vizinha de Resende assim que a situação clínica for estabilizada.O estado da vítima chamou a atenção de uma guarnição da Guarda Municipal de Porto Real que se encontrava baseada no hospital, e o 37º BPM foi acionado.
A mulher que acionou o Samu comunicou à polícia que a menina vinha sofrendo agressões em sequência dentro de casa desde a última sexta-feira. Na 100ª DP, tanto a mãe da menina, de 28 anos, quanto a sogra dela apontaram a madrasta da criança como a responsável pelo espancamento. A violência teria começado porque a menina bebeu um copo de leite sem pedir autorização.
Além disso, segundo o relato das duas mulheres à polícia, a madrasta, de 25 anos, externava ciúmes constantes da relação entre mãe e filha, que foram morar na residência há cerca de um ano, quando o namoro teve início. Em um dos momentos de violência contra a criança ao longo do último fim de semana, ainda conforme os depoimentos prestados na delegacia, a suposta agressora dobrou um fio de televisão várias vezes e desferiu diversos golpes na enteada.
O delegado Marcelo Nunes Ribeiro, titular da 100ª DP, informou que pretende autuar a mulher pelo crime de tortura, que tem pena de 2 a 8 anos de prisão, podendo ser agravada em caso de lesões graves permanentes à vítima, por exemplo.
Ela já tem passagens na polícia por lesão corporal, em um episódio no qual agrediu a própria mãe - a mesma que, agora, depôs contra ela no caso da violência contra a criança.
Outras testemunhas do ocorrido, assim como a suposta autora das agressões, ainda estão sendo ouvidas na delegacia. Não está descartada a hipótese, a depender das investigações, de que as duas mulheres adultas que também moravam na residência venham a responder criminalmente por omissão.
Comentários
Postar um comentário